Sindicato realiza palestra sobre relação entre defensivos e câncer

Sindicato realiza palestra sobre relação entre defensivos e câncer

O II Simpósio Internacional do Agro no Combate ao Câncer ocorreu nos dias 10 e 11 de abril em Cascavel, Paraná. O evento foi destinado a médicos, profissionais de saúde, pacientes, gestores públicos e privados, entre outros interessados em adquirir conhecimentos sobre o câncer e sua relação com o setor agrícola. Cascavel foi escolhida como sede devido à sua significativa contribuição para o agronegócio brasileiro e seu atendimento a pacientes oncológicos de todo o país.

Presidente da Comissão Feminina do Sindicato Rural de Cascavel Maria Beatriz Orso conversa com a imprensa na abertura do evento

O simpósio visou explorar inovações na área da Oncologia, discutindo temas como novos tratamentos, estudos genéticos e direitos dos pacientes. Além disso, buscou ajudar no diagnóstico precoce do câncer, promovendo debates que pudessem melhorar o cuidado com pacientes do setor agrícola.

O Sindicato Rural de Cascavel, que tem um estande no Simpósio, fez uma palestra sobre a incidência de câncer e sua relação com os defensivos agrícolas. Os diretores do Sindicato e engenheiros agrônomos Paulo Vallini e Agassiz Linhares discutiram junto ao Presidente do Sindicato Rural de Cascavel Paulo Roberto Orso os efeitos dos defensivos na saúde do campo.

“É mais uma oportunidade para desmistificar as mentiras que culpabilizam o agronegócio brasileiro de coisas que não são de sua responsabilidade”, explica o Presidente.

A mesa redonda com os engenheiros foi pensada para proporcionar um debate completo e amplo sobre os defensivos e seu impacto na saúde dos produtores e trabalhadores rurais. Paulo Orso fez uma fala do ponto de vista institucional do Sindicato e de todo o Sistema FAEP/Senar-PR onde apresentou as inúmeras iniciativas que existem que prepararam e fiscalizam o agricultor no seu dia a dia.

“É uma honra para nós como entidade estarmos presentes em um evento que reúne renomados nomes de medicina. Queremos somar a uma discussão que, infelizmente, é manchada por desinformação. O agro não mata e o Sistema FAEP/Senar-PR é referência na segurança e capacitação dos produtores para lidar com os defensivos”, explica Paulo Orso.

Já os diretores do Sindicato e engenheiros agrônomos Paulo Vallini e Agassiz Linhares trouxeram dados que sustentam o fato de que, atualmente, não há nenhum estudo que comprove a causa e efeito entre as aplicações de agrotóxicos com incidências de câncer.

“As pessoas confundem opinião com fatos. O defensivo agrícola não causa câncer, isso é um fato. E trouxemos aqui provas que mostram, inclusive, que as ocorrências de intoxicação por utensílios domésticos, como produtos de limpeza, são maiores”, explica Paulo Vallini.

O engenheiro agrônomo Agassiz Linhares explica que o produtor e trabalhador rural deve sim se especializar para lidar corretamente com os defensivos, com os EPIs, mas que isso nunca foi um problema ou empecilho no agro. “Há décadas entendemos a necessidade da segurança com a utilização dos defensivos e, graças às medidas que criamos, hoje o número de acidentes com defensivos é exponencialmente menor do que com remédio de pragas domésticas”, finaliza Agassiz.

O II Simpósio Internacional do Agro no Combate ao Câncer contou com a participação de dezenas de pessoas e palestrantes de todo o país, que elogiaram Cascavel tanto pelo seu potencial e desenvolvimento no agronegócio, quanto pelo amparo que o município e os hospitais dão a pacientes em tratamento oncológico.

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